quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A Comunicação Organizacional


Teresa Ruão, Paulo Salgado, Renata de Freitas & Paula Campos Ribeiro, dezembro 2014

A principal marca dos teóricos da Comunicação Organizacional é o seu entendimento de que a comunicação é uma importante força no processo de organizar. Como Weick (1979), acreditam que as organizações são construídas pela comunicação, através de processos simbólicos de criação, seleção e retenção de sentidos. Tal pensamento deu origem à enunciação de um princípio fundamental para estes teóricos, segundo o qual a Comunicação Constitui a Organização (ou CCO - Communication Constitutes Organization Principle).

Na verdade, Weick (1979) defendeu que os seres humanos reconstroem continuamente a realidade, por mecanismos de atribuição de significado que racionalizam o sentido das suas ações e, com base nisto, argumentou que comunicação é central à vida humana e às organizações, em particular, porque constitui o processo central de organizar. E foi a partir de argumentações desta natureza que esta corrente teórica assumiu que a comunicação é a organização, ou seja, é um fenómeno que faz parte da essência de organizar (Tompkins, 1984; Taylor et al., 2001). Esse entendimento sugere, pois, que as pesquisas na área se devem centrar no papel transversal que a comunicação desempenha na criação dos sistemas organizacionais, enquanto elemento nuclear e não apenas acessório ou ao serviço de objetivos de performance.

Como explica Kreps (1990), este campo entende que falar em organizações é, inevitavelmente, falar da comunicação. Os seus autores argumentam que a comunicação é anterior ao estabelecimento de uma organização e que constitui uma dimensão que acompanha toda a sua vida, porque as organizações necessitam permanentemente de partilhar informações, ideias ou pensamentos. Aliás, a comunicação parece estar na base de todas atividades de cooperação entre os seres humanos, que é a noção que preside às organizações.

Inspirada na proposta inicial de Weick (1979), a investigação no campo desenvolveu-se pela análise do discurso e da linguagem e pelas teorias interpretativas, que substituíram a metáfora da comunicação como contentora de fluxos de informação e mensagens de alinhamento pelo seu entendimento como um meio de coordenar ações, criar relacionamentos, constituir e manter as organizações (Putnam & Pacanowsky, 1983). E, embora as perspetivas sobre a construção comunicativa das organizações variem, todas subscrevem que a comunicação constitui um mecanismo de construção de sentido coletivo e modo de coordenação social, através de diferentes tipos de comunicação organizacional, como: a publicidade, as relações públicas, a comunicação administrativa, o merchandising ou a promoção de vendas (Riel, 1995; Mumby & Stohl, 1996; Kunsch, 2009; Christensen & Cornelissen, 2011).

Deste modo, as definições produzidas no campo são consonantes com a proposta de que se trata do “estudo da comunicação humana em contexto organizacional. Considerando-se a comunicação como um processo central à vida da organização e que, embora revelando naturais semelhanças com qualquer ato de comunicação humana, integraria, também, particularidades resultantes do contexto em que ocorre” (Ruão, 2004: 14). Kreps (1990) adianta que comunicação é o que permite às pessoas gerar e partilhar informações, que lhes dão capacidade de cooperar e de se organizarem. E Fisher (1993) considera a comunicação organizacional como um processo evolutivo e culturalmente dependente de partilhar informações em ambientes organizacionais. Já Putman e Poole (2008) sugerem uma definição ampla enquanto processo de utilização de mensagens e interações sociais para criar, manter e gerir significados dentro de um contexto particular.

Assim, um traço distintivo do campo é que a Comunicação Organizacional reconhece, estuda e valoriza as múltiplas vozes – intrapessoais, interpessoais e grupais; informativas e persuasivas; administrativas e comerciais; emocionais e racionais; políticas e pessoais; formais e informais; individuais e institucionais; ambíguas e coerentes; tensas e alinhadas; interorganizacionais e de redes; entre outras - que caracterizam a polifonia (Christensen & Cornelissen, 2011) das organizações, no seu seio e na relação com o exterior. E esse traço permite-lhe demarcar-se de outros campos, como o das Relações Públicas.

A pesquisa teórica levou-nos, porém, a concluir que existe um número infindável de definições da disciplina, que diferem pela primazia atribuída a diversos fenómenos envolvidos nos processos de interação organizacional. Pelo que partiremos do pensamento de Deetz (2001), que identifica três possibilidades de olhar o fenómeno da comunicação nas organizações. A primeira entende a Comunicação Organizacional como (1) uma especialidade dos departamentos ou agências. Trata-se de uma definição que nos sugere a análise das estruturas de comunicação, dos seus membros, das suas publicações, do ensino na área ou das vagas disponíveis para emprego. Mas outros autores preferem (2) perspetiva-la como um fenómeno particular que tem lugar no seio das organizações, à semelhança de outros como os de origem económica ou política. E face a este entendimento, esses autores sugerem as abordagens interdisciplinares com incursões pela Psicologia, Linguística, Gestão, Recursos Humanos ou Marketing. Por último, temos os investigadores que compreendem a Comunicação Organizacional como (3) uma forma de descrever e explicar as organizações. E para os defensores desta ideia, o propósito da investigação na área é produzir uma teoria da comunicação sobre as organizações.

Ora, a primeira perspetiva apresentada parece-nos ser a que se aproxima mais do outro campo em debate, porque nela revemos uma das visões de Comunicação Organizacional sugerida por van Riel (1994: 41), como “todas as (…) manifestações (…) dirigidas aos públicos-alvo da organização... [Sendo que] a maior parte de suas ações se dá no campo das Relações Públicas”. Vejamos, então, o que dizem os investigadores das RP.


in «Comunicação Organizacional e Relações Públicas: horizontes e perspetivas (relatório de um debate)», CECS

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Marca pessoal

Mariana Henriques, novembro 2014


“Marca Pessoal é o que as pessoas falam sobre ti quando sais da sala” (Jeff Bezos, Fundador Amazon).


Vivemos num mundo de marcas e as marcas pessoais são uma parte inevitável do mundo atual.

O Marketing pessoal é uma estratégia individual para atrair, desenvolver, fidelizar contactos e relacionamentos que nos projetam do ponto de vista pessoal e profissional.

A base do Marketing Pessoal é compreender como um indivíduo é percebido, antes mesmo de entrar em contacto direto com os outros. O Marketing Pessoal permite tornar o indivíduo no produto distinto que é desejado pelas qualidades que lhe estão associadas, atraindo uma elite mais rentável de consumidores.

É fundamental saber autopromovermo-nos para alcançar objetivos e resultados, tendo uma clara perceção das competências e fraquezas e de como tirar partido dos pontos fortes para alcançar o sucesso. A nossa imagem perante os outros está intimamente ligada à maneira como expressamos as nossas ideias, as nossas opiniões ou como nos apresentamos enquanto produto.

A sociedade em que vivemos impõe padrões de competitividade bastante elevados e para a cultura portuguesa, as marcas pessoais são objeto de fascínio pelo seu poder e influência. Admiramos as figuras que nos cativam com personalidades fortes e carismáticas, capazes de nos inspirar. Os consumidores compram as marcas dos líderes, de forma a ter alguma conexão com o líder, impulsionando assim o fenómeno do Marketing Pessoal.

Uma marca pessoal forte estimula no seu público perceções precisas e significativas sobre os valores e as qualidades que um indivíduo representa, criando expetativas na mente dos outros que querem trabalhar com ele. Aquilo que se faz pode não ser único, mas a marca pessoal é única (Montoya, 2009).

Todas as pessoas têm uma marca pessoal, mas a maioria dos indivíduos não a gere de forma estratégica, consistente e eficaz. É fundamental que tenhamos consciência que devemos alinhar a nossa marca pessoal com as expetativas dos públicos que lidam diretamente connosco, de forma a ganharmos o nosso próprio espaço meritório e respeitado.



http://portalmarketingdigital.com/estrategia-digital/marca-pessoal/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+portalmarketingdigital+%28Portal+Marketing+Digital%29

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Jornalismo de marca, nova profissão?

Bruno Mateus, novembro 2014


Jornalismo de Marca é um conceito que poucos conhecem, no entanto, está cada vez mais presente na comunicação das marcas. O Anúncio da Semana explica e dá alguns exemplos desta nova forma de comunicar a marca.
Em junho de 2004, a marca McDonald’s introduziu um novo conceito: Jornalismo de marca. Como parte do plano da marca, este conceito foi uma forma de aproximar-se do marketing. Não há nenhuma forma que possa contar uma história multi-dimensional de uma mega-marca como a McDonald’s, isto significa que esta marca, em momentos diferentes em regiões diferentes para variadas pessoas em situações diferentes, com diferentes necessidades tem de ter géneros de comunicação alternativos. Uma história de marca não pode ser uma simplificação de uma ideia complexa. Na nossa vida em telemóvel, digital, de multi-plataforma, o jornalismo de marca é cada vez mais relevante em comunicação.

Os marketers usam ferramentas de publicação digital e redes sociais para falar diretamente com os consumidores e a indústria de publicidade refere este termo como "conteúdo de marketing”, Marcas que "desintermediam" novos profissionais do jornalismo ao criar e distribuir conteúdo próprio. É hoje, uma das áreas mais faladas. No caso da McDonald’s com o slogan "I’m lovin’ it” rejeita o tradicional e repetitivo Revista da Red Bullanúncio de marketing e publicidade.

Jornalismo de marca não significa que não tem uma estratégia de marketing. Todas as marcas necessitam de uma estratégia, o que inclui uma clara definição do que é a marca que está a ser trabalhada. Definir o que é a marca distingue o caracter de cada uma, onde pode ser criado histórias únicas.

O conceito de jornalismo de marca não é só estar dentro da tradicional vista de gestão de marca, é também a visão tradicional do jornalismo. A Verizon, uma marca de telemóveis norte-americana, tem um site com versão para telemóvel que conta com 75 editores, escritores e pessoas responsáveis pela animação de vídeo, onde é promovido o estilo de vida da marca com um design criado para a marca. A Red Bull tem um site e uma revista impressa chamada Red Bulletin. As fabulosas imagens e histórias de desportos radicais são a orientação e o tom jovem que a marca dá à sua revista.

Segundo a revista Advertising Age, "o jornalismo de marca é o imperativo de marketing moderno, usar o jornalismo tornou-se uma multi-dimensão convencionalista – do qual a marca passa de um monólogo para um diálogo – e devem pensar como um jornalista, aqui vemos o jornalismo de marca a casar com a gestão de marca e histórias jornalísticas".

Exemplo de uma campanha de comunicação baseada neste conceito, feito pela marca de cereais Honey Maid:


Em português, um anúncio da McDonald's que conta uma história própria. Neste caso o conceito de jornalismo de marca está ausente, salienta-se a comunicação publicitária pura.

https://www.youtube.com/watch?v=AFPdP9rG_40



http://www.ualmedia.pt/pt/?det=18161&section&title=Jornalismo-de-marca-nova-profissao&id=2842&mid

sábado, 18 de outubro de 2014

How to build an influencer marketing strategy

How to Build an Influencer Marketing Strategy

by Andrew Cravenho, September 2014



Today, consumers are bombarded with messages from marketers about how those marketers' products or services are better than those of others, and how their offerings will fulfill consumers' needs and expectations better than the offerings of competitors.

As they receive competing marketing messages from different brands, consumers become cynical about which brands to trust and to choose, and which to ignore.

So how can marketers make sure that their message is the one to get heard and absorbed?

Marketers have realized that there is a better chance that their message will be picked up and acted on if it has more credibility than a conventional advertisement's. They have understood that cynicism among customers can be overcome when, for example, family and friends recommend a product for use.

This knowledge, and the might of social media, can be used to market products indirectly to potential consumers. By encouraging influential people to talk about products and recommend them, marketers quickly score a unique advantage over their competitors.

To understand influencer marketing, you first need to understand who influencers are. They are people who have established credibility and influence over an audience. By virtue of their reliability and authenticity, they can convince their audience about what they endorse.

Influencers can be bloggers, influential customers, thought leaders, journalists, consultants, industry experts, or celebrities. Here are a few ways in which they can help you:

- Create a blog post/article about your company, including its products and services, and publish it on either their own website or another website they may write for.
- Let you submit your content to their website, if it's likely to bring in traffic or otherwise benefit them
- Talk about and share information related to your products and services on their social networks

In influencer marketing, companies form relationships with key influencers within their industry with the hope that those influencers will reference the company or share its content with the influencer's audience.

Here are a few important steps to help you build a successful influencer marketing strategy.

1. Know your influencers

Once you're clear about your company's goals and objectives, you need to have a good understanding about relevant influencers. Do some research online and find them. Ideally, your influencers should have a mix of both popularity and expertise. They may have reach, or credibility, or both.

Of course, such influencers are hard to come by, which means you may have to work extra hard on this one. Digital tools such as SocMetrics and Appinions make it easy for companies to scan through the social media scene for the most influential profiles based on geography, category, or other demographic data.

Once you've come up with a list of influencers, prioritize them on the basis of the impact they create.

2. Form a relationship with them

Once you've identified and prioritized your influencers, don't start bombarding them with emails. Work on forming a relationship first. Read their content. Go through their posts, articles, discussion threads, and other information that you come across. All those sources will give you an insight into what they're all about, what they have to say, why they say it, and how they get it across to their audience.

Focus on your primary influencers; they will be the ones to get you traction. You might have to work on different tactics for contacting different kinds of influencers. Interact with them by leaving comments on their blog posts, like their Facebook status updates, reply to them on Twitter, and so on. Send them an email pitching your products and ideas, and request their opinion. Or meet them in person.

The idea is to develop a trustworthy and mutually beneficial relationship with them.

3. Tell them exactly what you want from them

It is always better to make things clear from the very beginning to ensure a long, fruitful association with your influencer. Honesty will prove to be the best policy. Both parties must clearly mention their terms in the working agreement, which includes your expectations from the influencers and how you will compensate them for their work.

4. Give them a reason to share

The more you interact with your influencers, the more you will realize that an influencer marketing strategy is not merely about amplifying the brand's message. It also entails providing your influencers with a pertinent and memorable experience that gives rise to meaningful and genuine sharing and interactions. The experience should be powerful enough to become a motivator for influencers to produce and share content.

5. Tell them everything they need to know

Arm your influencers with all the ammunition they need if they are to talk about your brand or something more specific, such as an event or offering related to it; make it easier for them by providing them with related articles, white papers, e-books, press releases, interviews, tickets, samples, etc.

Sometimes, influencers unknowingly fail to adhere to compliance-related requirements, such as government regulations. You need to inform them of what they need to include (or exclude) to ensure compliance, including disclosures related to sponsored content.

Influencer marketing has been creating a lot of buzz lately. Companies that understand how to use this valuable tool in their marketing strategy stand to gain if they plan and execute well. The above tips should help.


http://www.marketingprofs.com/articles/2014/26058/how-to-build-an-influencer-marketing-strategy?utm_content=bufferc98ae&utm_medium=social&utm_source=linkedin.com&utm_campaign=buffer

sábado, 11 de outubro de 2014

Are you phubbing me?


Por guesswhat, agosto 2013




Não, não é um insulto. Mas quase. Para quem ainda não conhece, Phubbing é um neologismo que resulta de “snubbing” + “phone”. Ou seja, Phubbers são todos os “Vou-só-ver-rapidamente-o-meu-mail-e-enviar-sms” com quem tentamos tomar café.

Não restam dúvidas: o mobile chegou para ficar e, com ele, a capacidade de resposta a qualquer momento. E, claro, a capacidade de aborrecer amigos sempre que temos mesmo que partilhar uma foto daquela vista magnífica.

Claro que os anti-Phubbers já atiraram a primeira pedra e criaram uma comunidade - online! - contra a tendência. Em http://stopphubbing.com/ ficamos a saber que existem Phubbers suficientes para ocupar 6 Chinas ou perceber porque é que a nossa companhia habitual reclama mais do restaurante desde que passamos o jantar a partilhar a ementa no Instagram.

Somos totalmente a favor do uso intensivo de redes sociais, smartphones e gadgets no geral. Mas, por todas as vezes que ficámos a falar sozinhos enquanto alguém atualizava o status no Facebook, estamos solidários com esta causa.

Um último apelo: Se já foram vítimas de Phubbing, partilhem! (Mas, pelo menos, evitem fazê-lo nas ocasiões proibidas, como uma entrevista de emprego ou um encontro…)


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Is Facebook really the best place for Social Marketing Campaigns?

social marketing campaigns facebook
By Aaron Lee


Facebook is one of the first places people go to learn about the products they want to buy. That means it’s also probably the best place for your social marketing campaigns.

A recent study found that:
- 80% of consumers hunt for bargains on Facebook at least once a week 
- More than 40% of consumers notice Facebook feedback from other people
- Facebook offers influenced the in-store buying habits of about 40% of consumers

The info is based on a survey of 1,000 American adults between the ages of 18 and 29.

So, is Facebook really the best place for Social Marketing Campaigns? To answer this question, let’s see what the numbers say.  Here are the facts:

 

1. People are “digital hunters” when seeking bargains


The study found that 80% of consumers hunted for bargains online once a week before visiting a physical store.

social-marketing-campaigns

 

2. Facebook’s best for research

 

About 62% of those surveyed said Facebook was the best social media website for product research — better than Pinterest & Twitter.

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3. Facebook feedback matters

 

The research showed that 41% of those interviewed noticed feedback from other people on Facebook. And 80% said they would buy from a small business if there were positive reviews from customers.

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4. Facebook influences in-store purchases

 

According to the study, 40% of those interviewed said a Facebook offer influenced them to make an in-store purchase.

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5. Restaurants get TONS of Facebook engagement

 

On Facebook, restaurants are the businesses consumers engaged with the most.

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Key takeaways


I’m 26 years old… and this research rang true to me.

Facebook is my go-to platform for finding bargains, conducting research & reading customer reviews.

I “Like” a number of local restaurants in my area, and often check out their photos & reviews before I visit for a meal.

These days, businesses must maintain an active presence on Facebook. Remember, at some point a fan is likely to post something on your page.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

4 ways to use Social Media in Public Relations


By Maggie Patterson, September 2014


Are you sending out press releases and waiting for the media to write about you?

Are you wondering how you can integrate social media with public relations?

Instead of waiting for the media to write their story, organizations are choosing to share those stories via social media.


#1: Include social sharing with press releases

If you need to write a press release, find a way to support and extend the message via social sharing.

Keep in mind that journalists rely heavily on Twitter, Facebook and other platforms to source and research stories. When you share your story socially, you are meeting them where they are instead of interrupting them in their inbox.

For example, a story about a charitable contribution would translate very well to video (building up your YouTube channel). Or you can share data via an infographic that fans can pin, tweet and share from your blog or Facebook.


#2: Create social campaigns around customer case studies

Most PR teams create customer case studies to highlight successes and build credibility. While some customer stories make a good write-up, most people aren’t willing to invest the time to read long-form articles. Instead of sharing the full case study on social media, pick out the key facts from the client’s success story and highlight those across the board.

Many stories are actually more powerful when told through the right social channel. For example, Microsoft used video to share a story about how their technology is making a difference in people’s lives.

Thanks to Microsoft technology, Sarah Churman was able to hear for the first time. The company knew showing instead of telling would elicit a stronger emotional response. They gave the story life by sharing a video of Sarah hearing her first sounds.

The next time you’re gathering customer testimonials and writing case studies, interview your customers on-camera. You can share the video on YouTube and choose the best quotes to share on Twitter or Facebook.

Infographics have become a popular way to share data, people are drawn more to images than text. Take some key metrics from your customer interview and rework them as an infographic others can share on Pinterest, Facebook or Instagram.

To spread the word further, write an article summarizing the case study and addressing any pain points the customer had. These shorter articles are excellent opportunities to reach a wider industry audience, especially when you share them on LinkedIn.


#3: Ask executives to publish on LinkedIn

When CEOs or other executives actively engage with professional colleagues and customers, they’re playing an important role in building trust with key stakeholders. Yet only a handful of CEOs are active on social platforms. It’s time to change that.

LinkedIn is a good place to start because it’s the leading social platform for professional networking. Since it now offers a publishing platform, you or your executives can share content quickly and know you’re reaching the right audience.

Instead of writing an op-ed for a newspaper or an article for an industry publication, use that content on LinkedIn. Sharing your company updates on LinkedIn is a much faster way to reach your audience than waiting for traditional media to publish your contribution.

You can either create content specifically for LinkedIn or republish from an existing blog or other source.


#4: Offer expert opinions in real time

As industry-related stories break, social media offers the prime way for you to offer expert commentary and make an immediate impact on your audience. If you wait for a press release to make the rounds, you’ll likely miss your opportunity.

For example, when a government database is hacked or a major story about stolen credit card numbers breaks, security companies react swiftly on all social fronts. By helping others understand the situation and offering advice, they’re positioning themselves as experts, as well as drawing attention to their product or service.

Before you connect yourself with specific events in your industry, assess each opportunity as it arises and have a plan in place for when and how you will respond to certain situations.

In the case of breaking news, proceed with caution to ensure that you are adding value to the conversation and not being completely self-serving or trying to capitalize on a tragedy.


CONCLUSION

If you’ve been relying on traditional public relations tactics, it’s time to breathe new life into your efforts. By focusing on a social approach, you’ll be able to communicate your messages directly with your stakeholders.

Plus, you’ll be better able to connect with the media and bloggers where they’re proactively looking for news and resources instead of spamming them with information (like press releases) they simply don’t want or can’t share immediately.


http://www.socialmediaexaminer.com/social-media-in-public-relations/